CENÁRIO URBANO

Mesmo desenvolvida, infraestrutura da RMJ tem mazelas do país

Por Redação |
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Divulgação / Prefeitura de Jundiaí
Com heterogeneidade entre os municípios, a região tem algumas distinções entre as cidades, mas também pontos comuns
Com heterogeneidade entre os municípios, a região tem algumas distinções entre as cidades, mas também pontos comuns

Na Região Metropolitana de Jundiaí (RMJ), a infraestrutura se assemelha em alguns pontos entre os sete municípios integrantes, mas se difere em outros. Se por um lado é praticamente unânime a falta de vias sinalizadas para ciclistas, por outro, há diferenças consideráveis quando o assunto é pavimentação ou arborização. Os dados são do Censo 2022 do IBGE.

No todo, os sete municípios têm 4,5% da população residente em núcleos de submoradia, as favelas. Em relação aos domicílios, 89% estão conectados à rede de esgoto, 92,9% são abastecidos pela rede geral de água, 99,9% têm banheiro de uso exclusivo e 99,8% têm coleta de lixo. Em relação ao entorno, 70,7% das vias são arborizadas, 93,6% são pavimentadas, 2% têm sinalização para ciclistas e 96,9% contam com iluminação pública.

Em relação ao cenário nacional, algumas características mostram que a região é mais desenvolvida, mas outras apontam as mesmas mazelas encontradas no Brasil como um todo. No país, 8,1% da população reside em favelas. Nas cidades brasileiras, 66,5% das vias têm arborização, 89,3% são pavimentadas, 2% têm sinalização para ciclistas e 97,6% têm iluminação pública. Já dentro dos domicílios, 64,7% têm conexão com rede de esgoto, 83,9% estão conectados à rede geral de água, 98,1% têm banheiro de uso exclusivo e 91,7% contam com coleta de lixo.

Veja nos gráficos abaixo algumas diferenças entre os municípios da RMJ:

Dados extraídos do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Dentro e fora de casa

Ainda sobre as características dos municípios em relação à infraestrutura, enquanto há cidades da RMJ que não têm favelas, há município em que mais de 10% da população reside em submoradias. Em Itupeva e Jarinu, não há população residente em favelas, segundo o Censo 2022. Por outro lado, em Várzea Paulista, 13,3% da população é moradora de favelas. Em ordem decrescente, aparecem Campo Limpo Paulista (4,3%), Jundiaí (4,1%), Cabreúva (2%) e Louveira (0,5%).

Em relação às vias com sinalização para ciclistas, como ciclovias ou ciclofaixas, a região tem números baixos, mesmo em municípios com amplo uso do meio de transporte e topografia mais plana. Em Cabreúva, por exemplo, apenas 0,2% das vias são sinalizadas para bicicletas. Em seguida, aparece Jarinu, com 0,3%, Louveira e Várzea Paulista com 1%, Jundiaí e Campo Limpo Paulista com 2% e Itupeva, município da região com mais vias para ciclistas, com 4%.

Outro indicador que pouco difere entre os municípios da RMJ é o de banheiro de uso exclusivo dentro dos domicílios. Esta é uma característica mais comum em construções antigas que não se popularizaram na região, como cortiços. Em toda a região, praticamente todas as residências têm banheiros de uso exclusivo dos moradores.

A região, ainda que bastante urbanizada, ainda tem presença de áreas rurais

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