
Israel lançou uma ofensiva aérea contra instalações nucleares no Irã na noite de quinta-feira (12), após o colapso das negociações entre Teerã e o governo dos EUA, liderado por Donald Trump. Segundo as Forças Armadas israelenses, dezenas de alvos foram atingidos, em uma tentativa de impedir que o Irã adquira capacidade de produzir armas nucleares.
A Folha de S.Paulo relata que explosões foram registradas em Teerã, com incêndios e destruição em bairros residenciais, incluindo uma área onde vivem altos oficiais militares. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu classificou a operação, chamada "Leão em Ascensão", como um momento decisivo para a segurança de Israel, afirmando que o objetivo é desmantelar o programa nuclear iraniano.
O Irã elevou seu nível de alerta, enquanto os EUA negaram envolvimento direto no ataque. O secretário de Estado, Marco Rubio, afirmou que a prioridade americana é proteger seu pessoal na região. Apesar disso, o presidente Donald Trump convocou uma reunião de emergência para acompanhar a situação.
Diante da expectativa de retaliação iraniana, Israel declarou estado de emergência nacional, fechou escolas e restringiu voos. Autoridades locais disseram à emissora Canal 13 que o país se prepara para “dias de batalha”, intensificando o risco de um conflito mais amplo no Oriente Médio.